Os quatro vereadores de Cabedelo afastados de suas funções após deflagração de mais uma fase da Operação Xeque-Mate, nesta quarta-feira (06), receberam, de acordo com as investigações, R$ 200 mil para integrar o grupo político liderado pelo ex-prefeito Leto Viana e atender os desejos do empresário Roberto Santiago.
Segundo os representantes do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba e da Controladoria Geral da União, o dinheiro viria de contratos fraudulentos com uma empresa de recolhimento de lixo. As informações foram dadas durante entrevista coletiva nesta quarta-feira.
De acordo com a investigação, os então candidatos ao cargo de vereador, nas eleições de 2016, em Cabedelo/PB, receberam o dinheiro das mãos do então Prefeito de Cabedelo, assumindo, com isso, o compromisso de satisfazer os interesses pessoais de Leto, de seus aliados (membros da organização investigada), assim como os desejos anticoncorrenciais do empresário Roberto Santiago.
Pelos fatos praticados, os 6 (seis) envolvidos na trama (WELLINGTON VIANA FRANÇA; ROBERTO RICARDO SANTIAGO NÓBREGA; BENONE BERNARDO DA SILVA, JONAS PEQUENO DOS SANTOS, JANDERSON BIZERRIL DE BRITO e JOSIMAR DE LIMA SILVA) fazem parte da sexta denúncia ajuizada pelo GAECO e irão, de acordo com suas responsabilidades, responder pelos crimes previstos nos seguintes artigos: arts. 317 (corrupção passiva) e 29 Código Penal; tendo o Ministério Público Estadual requerido, ainda, a reparação pelos danos materiais e morais praticados, entre outras medidas pertinentes.
Redação Bastidores da Política PB