Garantir o fortalecimento das mulheres na política e na Câmara Federal. É a que se propõe a advogada Ana Cláudia Nóbrega Vital do Rêgo ao pretender disputar uma vaga como deputada federal.
Em entrevista à Rádio Campina FM, ela, que já exerceu vários cargos de gestão como secretária de Estado e superintendente da Funasa, se diz preparada para assumir a vaga, uma vez que em todo os períodos de eleições seu nome seria sempre lembrado, e por gostar da política, no que se refere às possibilidades de mudança da vida da população.
– O fato de não ter disputado nenhum cargo eletivo, mas meu nome ser sempre lembrado, é algo que me deixa muito feliz, porque é um reconhecimento de um trabalho desempenhando. A atividade política como um todo sempre me moveu, porém não foi possível me candidatar antes porque tinha outros impedimentos legais – ressaltou.
Ana Cláudia disse que o convite para ser candidata partiu da presidente nacional do Podemos, partido ao qual se filiou recentemente, e após o fechamento da janela partidária que determinou os pré-candidatos para a Assembleia Legislativa e Câmara Federal.
A ex-secretária executiva do governo Ricardo Coutinho ressaltou que sua chegada à política, através de um cargo eletivo, caso seja eleita, não tem nada a ver com o seu esposo, Veneziano Vital do Rêgo. Ela ressaltou que tem seus méritos próprios e trabalho.
– A formação da sociedade tem ainda muito cunho patriarcal. A mulher demorou a conquistar seus direitos de votar e ser votada, ainda recebe 30% menos que um homem ao exercer o mesmo cargo que ele, entre outros. Não se pode tolher as pessoas dos seus méritos e atribuições daquilo que está apto a desenvolver. Se fosse assim, uma médica não poderia exercer, ou uma juíza de direito se o seu marido também exercesse o mesmo cargo. Vamos analisar a postura e a capacidade. Ainda escuto muito sobre isso e vejo como forma de discriminação, porque acaba por acharem que eu não tenho méritos próprios – enfatizou.
*As informações são da Rádio Campina FM
Resumo PB