João Pessoa ultrapassou os 800 mil habitantes, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o que possibilita o aumento do número de vereadores, previsto pela Constituição Federal, que define o número de vereadores nas casas legislativas em todo o país. O projeto irá entrar em pauta a partir de 2019. A proposta tem que passar pela Câmara Municipal de Vereadores e já divide os membros da casa.
Concordando com a ideia, o líder da situação Fernando Milanês (PTB) se posicionou favorável a iniciativa, justificando que quanto mais representação melhor para o povo. “Eu acho que a gente tem uma legislação e se tiver que aumentar que aumente, quanto mais representação melhor para a sociedade. Temos que ver os dados do IBGE para saber a realidade que teremos para 2021″, explicou.
O vereador Damásio Neto (PP) é contra e justifica que não é época para aumentar gastos e sim de economizar. “Eu sou contra por conta de toda a despesa pública que isso geraria. Hoje, nós temos que trabalhar para economizar cada vez mais o erário público, então aumentando o número de vereadores vai aumentar também os custos. Então, no momento pelo tempo em que vivemos eu sou contra. Irei permanecer com essa opinião”, avaliou.
Quem ficou em cima do muro foi o vereador Léo Bezerra, “nós temos que ver se vale a pena ou se não vale. A classe política tem que ser vista com outros olhos. Temos que dialogar com a sociedade. Eu não sou nem contra nem a favor. Eu tenho que ver os dados e analisar”, disse.
Carlão (PSDC) se posicionou contra. “Por mais que haja uma condicionante legal, mas o momento não é legal, a quantidade já supre as demanda. Tenho certeza que a população não quer isso”, criticou.
O vereador Marcos Henriques disse concordar com a ideia, levando em contra um critério que seja nacional de acordo com o número de habitantes. “Eu sou a favor que o critério para a escolha de qualquer representante seja um critério que seja único. A cidade cresce as necessidades crescem também. É um critério Nacional, então João Pessoa não pode ficar de fora”, afirmou.
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