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Vereadora usa tribuna para denunciar que privatização do São João de CG está prejudicando trabalhadores autônomos da cidade

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A vereadora Sandra Marrocos (PSB) se posicionou de forma contrária à organização da festa que consagra Campina Grande como a cidade com o Maior São João do Mundo. De acordo com a parlamentar, com a privatização da festa houve redução drástica do número de trabalhadores autônomos autorizados a trabalhar nos 30 dias da comemoração.

“É um absurdo o que o prefeito de Campina, Romero Rodrigues (PSDB), está fazendo com a população de Campina Grande. Ele privatizou o São João e hoje quem coordena a festa é uma empresa privada. Antes, 300 pessoas trabalhavam na festa. Ano passado houve uma redução para 150. E, este ano, sem nenhum aviso, foi reduzido para 50 trabalhadores. Isso é desumano. Esses trabalhadores e trabalhadoras tiravam, nesses 30 dias, os seus 13º salários”, declarou.

A parlamentar ainda questionou qual o critério que a empresa usou para realização dos cortes no número de trabalhadores autônomos autorizados a ter o comércio na festa. Sandra salientou que em 2017 também criticou a escolha das atrações do São João de Campina Grande. “Ano passado, ele desrespeitou a cultura nordestina e este ano, ele está sendo cruel”, afirmou.

Apartes

O vereador Humberto Pontes (Avante) concordou com o posicionamento de Sandra e ressaltou que a os trabalhadores autônomos ocuparam a Câmara Municipal de Campina Grande (CMCG) para “serem vistos e ouvidos e apelar para que os vereadores campinenses possam dialogar com o prefeito”, informou.

O líder da situação na CMJP, vereador Milanez Neto (PTB), ratificou que Campina tem o maior São João do Mundo e contra-argumentou a parlamentar. “Como podemos falar em privatização quando o Governo do Estado privatizou a administração do Hospital de Trauma do Estado?”, indagou.

CMJP

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