O possível uso da máquina do Governo da Paraíba para favorecer a campanha do ex-candidato à presidência da República pelo PT, Fernando Haddad, estará em pauta de julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) neste segundo semestre, conforme divulgou o jornal O Estado de São Paulo nesta segunda-feira (15).
A ação foi movida pela Coligação Brasil Acima de Tudo, Deus Acima de Todos, que teve como candidato em 2018 o hoje presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL).
A suspeita é o uso da estrutura do Governo, que na época era comandado por Ricardo Coutinho (PSB), para favorecer à candidatura do ex-prefeito de São Paulo.
“O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, vem utilizando a máquina pública estatal para fomentar a candidatura de Fernando Haddad e Manuella D´Ávila e denegrir a candidatura de Jair Bolsonaro, com a utilização do Jornal A União, veículo de imprensa de propriedade do Governo do Estado, veiculando matérias negativas colhidas nas redes sociais e baseadas em Fake News, assim como toda a estrutura da UEPB está sendo utilizada para alavancar a candidatura petista com a expressa anuência do reitor Rangel Júnior e omissão do governador, bem como pela coação de diretores e professores de escolas públicas a se engajarem na campanha do candidato investigado Fernando Haddad”, dizia um trecho da ação movida pela campanha de Bolsonaro.
Em outubro do ano passado, o ministro do TSE, Jorge Mussi, nego um pedido de liminar para a retirada do ar de matérias veiculadas no Jornal A União e no site da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), que segundo a acusação beneficiariam Haddad.
Blog do Wallison Bezerra