Em um discurso recente na Flórida, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou países como China, Índia e Brasil por imporem tarifas elevadas sobre produtos norte-americanos. Ele afirmou que essas nações “querem nos prejudicar” e destacou o Brasil como um “tremendo criador de tarifas”. Trump defendeu a aplicação de tarifas retaliatórias para proteger a economia dos EUA, afirmando que essa estratégia tornaria o país “muito rico novamente”.
Essas declarações ocorrem em meio a tensões comerciais, especialmente após os EUA anunciarem tarifas de 25% sobre importações de aço e alumínio, afetando diretamente o Brasil, um dos principais fornecedores desses produtos para o mercado norte-americano.
O governo brasileiro, por sua vez, busca negociar com a administração Trump para minimizar os impactos dessas medidas. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, planeja discutir o assunto com representantes da Casa Branca nos próximos dias.
Além disso, Trump assinou recentemente um decreto que impõe tarifas recíprocas a países que taxam produtos dos EUA, mencionando especificamente o etanol brasileiro como exemplo de prática comercial injusta.
Essas ações refletem a postura protecionista da administração Trump, que busca equilibrar as relações comerciais e fortalecer a economia interna dos Estados Unidos.
