A deputada federal Edna Henrique (PSDB) participou nessa quarta-feira (2), da votação na Câmara dos Deputados que aprovou um crédito extraordinário de quase dois bilhões de reais para o Ministério da Saúde. Segundo a deputada, em meio à pandemia do coronavírus, o intuito é garantir a todos os brasileiros acesso à vacinas seguras e eficazes.
“Nesta quarta-feira, dia 2, aprovamos na Câmara dos Deputados a Medida Provisória 994/20, que abre crédito extraordinário em favor do Ministério da Saúde, no valor de R$ 1.994.960.005,00. O objetivo é garantir a todos nós, brasileiros, por intermédio da Fundação Oswaldo Cruz, acesso prioritário à 100 milhões de doses de possível vacina segura e eficaz, que se encontra em fase de pesquisa pela empresa farmacêutica AstraZenica em parceria com a Universidade de Oxford no Reino Unido”, revelou a parlamentar.
Edna Henrique reafirmou que segue trabalhando pela saúde pública do país. “Luto sobretudo pela minimização dos impactos gerados pela covid-19 na nossa Paraíba. Garantir vacina segura é muito mais que meu anseio, é minha missão”, frisou.
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O Ministério da Saúde informou que a vacinação contra a Covid-19 deve começar com os profissionais da área de saúde, idosos a partir de 75 anos ou maiores de 60 — mas que vivam em asilos ou instituições psiquiátricas — e com a população indígena. A delimitação do grupo prioritário consta em um plano preliminar, que foi divulgado na última terça-feira (1) pela pasta, por meio de nota.
O ministério prevê quatro fases da vacinação da população, que não vai abranger toda a população brasileira no próximo ano, como já havia sido adiantado. A segunda fase da vacinação será destinada às pessoas que tenham entre 60 e 74 anos. A etapa seguinte prevê a imunização de pessoas com comorbidades que apresentam maior risco de agravamento da doença, como os portadores de doenças renais crônicas e cardiovasculares, cita o ministério. A última etapa deve abranger professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e a população privada de liberdade.
A nota do ministério reforça que se trata de “definições preliminares” da estratégia que vai pautar a vacinação da população contra o novo coronavírus.