A Diretoria do Sindifisco-PB e mais de 700 servidores da ativa declaram, à meia noite desta quarta-feira (28), um movimento grevista que já vem sendo anunciado desde fevereiro. Em entrevista ao Bastidores da Política PB o presidente do sindicato, Manoel Isidro, falou sobre a motivação da greve e sobre notícias fraudulentas, quanto ao valor do salário dos auditores, publicadas em blogs da capital.
Ao esclarecer que a reivindicação dos grevistas não é por aumento salarial, mas pela reposição da inflação, o presidente do Sindifisco-PB declarou que durante os dois mandatos de Ricardo Coutinho, a frente do Governo do Estado da Paraíba, os auditores fiscais tiveram uma defasagem salarial de perda inflacionária de mais de 41%.
A greve por tanto tem como principal reivindicação a reposição da inflação, além de reconhecimento, respeito e melhores condições de trabalho. “De 2011 até hoje houve um aumento da receita do Estado que é fruto do empenho do Fisco, porém, o Governo insiste em promulgar esse feito sem reconhecer o nosso esforço”, completou Manoel Isidro.
Sobre as condições de trabalho, o presidente do Sindifisco-PB, alertou:”Temos repartições fiscais que o teto está a ponto de cair em cima de auditores e contribuintes, causando risco de vida. Os telefones da secretária não funcionam, forçando auditores a utilizarem seus próprio aparelho para ligações do Fisco”.
Aborrecido com a divulgação de contra-cheques que não representam o salário real dos auditores, em blogs da capital, Manoel Isidro aproveitou para fazer uma provocação: “Se os jornalistas que publicaram que os salários dos auditores era 25 mil reais conseguirem que o Governo pague esse valor todos os meses, a greve acaba hoje”.
Fonte: Bastidores da Política PB