O decreto que gerou toda a polêmica no interior paraibano era do começo de novembro e trazia “medidas de contigenciamento para o eficaz corte de gastos em todos os âmbitos da administração”.
Segundo a Prefeitura, houve diminuição na arrecadação de impostos na cidade e “queda ainda mais acentuada dos repasses oriundos da união e do Estado”.
Diante do cenário, o prefeito Nodson Almeida (PTB) determinou medidas para reduzir gastos em todas as secretarias. Na saúde, foi instituída redução de “10% de produtividade das unidades”.
Para cumprir o decreto, a secretaria de saúde da cidade decidiu interromper, até 15 de janeiro de 2018, serviços como atendimento em unidades básicas de saúde, laboratório, policlínica, farmácia básica, odontologia e Centro de Atenção Psicossocial (Caps).
Alguns profissionais sairiam de férias coletivas, enquanto outros seriam transferidos para o hospital da cidade, concentrando o atendimento.
Mas, na prática, o que se viam eram pacientes sendo mandados de volta para casa, com a orientação de esperar o “recesso”, e uma população indignada.
Ninguém pede para ficar doente. Como vamos esperar 30 dias para conseguir atendimento? Poderiam fazer cortes em outras coisas, mas não na saúde.