O secretário de Estado da Saúde Geraldo Medeiros revelou que a Paraíba receberá do Ministério da Saúde mais uma nova remessa de vacinas, com previsão de chegada na próxima semana. O novo lote, com aproximadamente 92.000 mil doses de imunizantes irá vacinar os idosos com idade entre 80 e 89 anos.
“No inicio da próxima semana nós teremos quatro milhões e oitocentas mil doses para os entes federados. Num cálculo aproximado, nós teremos para a Paraíba provavelmente 92 mil doses, que serão distribuídas entre os 223 municípios do Estado, e que pelo nosso cálculo permitirá a vacinação das pessoas de 80 a 89 anos, desde que a última remessa permitiu vacinar os paraibanos acima de 90 anos, o que representa aproximadamente 15.500 pessoas que já foram vacinadas”, disse Medeiros.
De acordo com o secretário, a grande preocupação dos Estados tem sido a falta de velocidade que Ministério da Saúde tem tido ao repassar os imunizantes para o país, mas que o governo afirmou que esse problema será solucionado no próximo mês.
O secretário declarou que “há um aceno do Governo Federal de que a partir de março nós teremos um envio mais célere de vacinas. Nós teremos uma média de produção diária de 600 mil doses de vacinas tanto pelo instituto Butantan, como pelo instituto Fiocruz.”
Mesmos com as medidas prevenção de aglomerações e as fiscalizações para o cumprimento dos decretos de distanciamento social, houve muitas cenas de multidões no litoral paraibano e no litoral de estados vizinhos, além de outras situações de risco, como eventos e estabelecimentos que burlaram as regras sanitárias.
Perante os casos de desobediência civil, mesmo diante dos registros de grandes médias de mobilidade da doença, o secretário lamentou as atitudes e alertou sobre os desdobramentos destes comportamentos da sociedade.
“As cenas que são divulgadas pela mídia e pelas redes sociais entristecem quem está trabalhando dentro de um cenário de morte e muitos paraibanos doentes. É uma insensatez daquelas pessoas que aglomeram e que participam de festas clandestinas. Estaremos enfrentando no mês de março o reflexo dessas atitudes impensadas, e no final de março o incremento do número de mortes que poderiam ser evitadas, se principalmente a classe média alta da nossa sociedade não pensasse em viajar no Carnaval e ficasse em casa”, afirmou o secretário Geraldo Medeiros.
