O presidente estadual do PSDB e pré-candidato a deputado federal Ruy Carneiro durante entrevista a rádio Band news nesta terça-feira (06) revelou que deve se reunir com os partidos que formam a alainça das oposições para pedir definições sobre quem é oposicionista ou não e condicionou as adesões a isso.
Para Ruy quem for oposicionista não deve se aproximar do Governo, além disso, deve se despir de camisa partidária, admitir ser votado como também apoiar outro nome que seja melhor para unificar o grupo e vencer as eleições de 2018. O recado foi para todos, mas em especial para o senador José Maranhão (MDB) que insiste na tese que a oposição pode ter mais de uma candidatura.
Ele destacou ainda que a missão não é fácil, mas espera que o consenso seja alcançado e que não haja plano B e sim apenas um plano A com a união de forças e formação de um grupo e de um projeto de Governo para a Paraíba onde se mantenha o que for bom e melhore o que não está dando certo.
“Quando eu falo da tese da união das oposições se você não estiver na melhor posição você tem que abrir mão para os demais. É o que estamos buscando construir e não é uma missão fácil. Vamos esperar. O senador Maranhão está nesse grupo e ele tem que entrar na tese da viabilidade. Se ele for o mais viável, é legítimo ele ser o candidato das oposições, mas se ele não for, tem que apoiar outro nome. Porque quando você é de um partido e entra numa aliança tem que se despir da camisa partidária e vestir a camisa da aliança. Tem que aceitar ser votado e aceitar votar, deixar de ter ideia fixa, tem que ser mão e contra-mão”, disse Ruy mandando o recado e emendou.
“As conversas estão adiantadas e a união de Campina Grande e João Pessoa com certeza vai crescer para todo o Estado e fará a chapa vencedora. Nosso tamanho é bem maior e organizar leva tempo. Nós temos o plano A uma candidatura só porque mais de um pode termos o fogo amigo. Fechar o conceito de oposição, fechar quem é efetivamente do grupo e depois fechar a chapa. E quem está na oposição não pode conversar com o Governo. Temos que fazer um projeto a várias mãos, consistente e com as demonstrações práticas de sucesso que temos com nossos nomes que já estão ou estiveram práticas de gestão”, explicou.
Giro PB