O responsável pela inteligência do governo, General Heleno, virou motivo de piada no twitter quando o militar postou na rede social, uma foto com o resultado negativo do seu novo teste para Covid-19 e expôs os números do seu CPF e RG. Com isso, internautas aproveitaram para cadastrá-lo nos mais diversos locais.
O chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) foi filiado ao PT, virou sócio do vasco, mesário, entre outros. O descuido do general foi corrigido cerca de uma hora após quando ele republicou a imagem, desta vez, borrando os dados pessoais.
“É oficial: assinei o Globoplay no nome do General Heleno para usar mais uma semana grátis de Pay Per View do Big Brother. Valeu meu chapa”, publicou um perfil do Twitter. Outra pessoa diz ter cadastrado o responsável pela inteligência da República como mesário voluntário das eleições 2020.
Graças a internautas, Heleno agora também é sócio do Clube de Regatas Vasco da Gama, embora o general já tenha feito declarações favoráveis ao Flamengo. Usuários do Twitter também usaram os documentos para conseguir algumas vantagens, como acesso a cupons de novos cadastros. Além de consultar o CPF do General no Serasa e no SPC, postagens brincam que usaram os dados para pegar empréstimos na Casas Bahia e na Crefisa.
Publicada por volta do 12h dessa terça, a mensagem do general informava o resultado de seu segundo teste e agradecia o apoio da população. “Meu novo teste para coronavírus deu negativo, graças a Deus! Agradeço o apoio e as orações de todos os amigos e amigas. Seguimos juntos na batalha por um Brasil melhor!”
O GSI afirmou à reportagem do Estadão que os dados não são sigilosos e qualquer má utilização poderá incorrer em crime. “Os dados publicados constam do laudo sobre coronavírus do laboratório Sabin. Não são, portanto, dados sigilosos. Não há necessidade de qualquer operação de inteligência para obtenção de CPF e identidade de qualquer cidadão. São, praticamente, dados de domínio público. Qualquer prédio comercial com portaria organizada tira cópia da identidade de quem entra no edifício. Pessoas mal intencionadas sempre poderão se valer dos referidos dados. Se fizerem má utilização, cometerão crime e estarão sujeitas às penas da lei”, diz o órgão, em nota.
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