Pressione ESC para fechar

- PUBLICIDADE -


Requerimento do vereador João Dantas orienta escolas a não receberem crianças com sintomas da doença mão-pé-boca

- PUBLICIDADE -

Foi aprovado em sessão ordinária da Câmara Municipal de Campina Grande, o requerimento 603/2018 de autoria do vereador João Dantas (PSD), solicitando uma ação conjunta entre a Secretaria Municipal de Educação e a Secretaria Municipal de Saúde, no sentido de orientar os pais dos alunos matriculados na Rede Pública de Ensino, a não enviarem seus filhos para a escola quando os mesmos possuírem sintomas da doença Mão-Pé-Boca (DMPB), epidemia altamente contagiosa que tem se espalhado entre as crianças de todo Brasil.

João explica que esta é uma infecção enteroviral (vírus presente no intestino) contagiosa, muito frequente em crianças, principalmente nas que estão em idade de frequentar creches e berçários. “Esta doença já está sendo encarada como uma epidemia no Brasil. Em algumas cidades do Sudeste as aulas, principalmente nas creches, tiveram que ser interrompidas devido a alta incidência de contágio entre as crianças”. Relatou Dantas.

A transmissão ocorre através da via fecal-oral, ou seja, pelo contato entre as pessoas, com a saliva, através de gotículas presentes no espirro e tosse, contato com fezes ou outras secreções – inclusive o líquido das bolhas – contaminadas, ou indiretamente por alimentos ou objetos contaminados.

No documento enviado para Secretaria de Educação, o parlamentar apresenta algumas medidas que devem ser tomadas pelos gestores escolares e pelos pais dos alunos.

A gestão escolar poderá decidir junto com os pais o afastamento da criança das atividades escolares, se o cuidado desta criança comprometer o cuidado de outras da mesma turma (alimentar essa criança com feridas na região da boca poderá ser um cuidado difícil de gerenciar na unidade escolar).

Adultos com febre ou que não se sintam bem o suficiente para prestar cuidados ou realizar atividades educativas também devem ficar em casa.

Crianças que apresentam bolhas abertas não devem comparecer a escola, geralmente levam 7 dias para que essas bolhas sequem.

“Nossa proposta tem a intenção de proteger nossas crianças em sua idade mais frágil. É preciso que os gestores se adiantem ao problema iminente que está se apresentando. Já tivemos vários relatos da proliferação desta doença nas escolas de Campina Grande”. Justificou Dantas.

 

Assessoria

- PUBLICIDADE -

- PUBLICIDADE -