Depois do ataque a tiros, o PT quer propor uma campanha pela paz na política. Com o objetivo de conquistar o apoio de candidatos adversários, até mesmo da centro-direita, petistas dirão que o clima atual só beneficia o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ).
A desastrada reação do governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) à ofensiva sobre a caravana petista não impediu o presidente Michel Temer de cometer deslize semelhante. Henrique Meirelles (Fazenda) e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), saíram-se melhor entre os presidenciáveis do centro.
O ataque à comitiva de Lula aconteceu na cidade de Quedas do Iguaçu, no Paraná, na noite de terça-feira (27). Um dos veículos, que era ocupado por jornalistas, teve duas perfurações na lataria e uma no vidro. Um outro ônibus do comboio também foi atingido por tiro, mas ninguém se feriu.
Antes da ofensiva de terça (27), a excursão do petista pela região Sul já havia sido alvo de outras ações, como arremessos de ovos e bloqueios de estradas. Ato contínuo, um segurança do ex-presidente agrediu um repórter do jornal “O Globo” na segunda (26).
Painel/Folha