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Principal cidade do Litoral Sul da Paraíba, Conde segue em meio a dois caos, o da pandemia do Coronavírus e o administrativo

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Com a prefeita denunciada pelo desvio de 134 milhões da Saúde do Estado e monitorada via tornozeleira eletrônica, um dos maiores defensores da gestão “baixou as armas” neste sábado (30). O secretário de infraestrutura, Fabiano Medeiros, um dos últimos residentes de Conde que ainda restava no primeiro escalão da Gestão Márcia Lucena (PSB), pediu exoneração.

Sem opções, a prefeita nomeou Severino dos Santos Melo, o conhecido padre Severino Melo.

Acusado de pedofilia e afastado das funções sacerdotais, Severino ocupou a função de Chefe de Gabinete de Márcia até 1 ano atrás, quando foi forçado a pedir demissão após a repercussão da matéria divulgada pelo Fantástico, da Rede Globo, a respeito da condenação da Arquidiocese da Paraíba por supostos abusos sexuais de religiosos contra crianças e adolescentes. O nome de Melo aparece entre três os sacerdotes apontados como responsáveis pelos abusos. As vítimas relataram relações sexuais com o então padre.

Pelo “pecado” de Severino, a Arquidiocese da Paraíba foi condenada pela Justiça do Trabalho a pagar uma indenização de R$ 12 milhões.

O ex-padre esteve todo esse período nos bastidores, mas diante da necessidade foi nomeado como secretário municipal na manhã desta segunda (01) sem vergonha e sem pudor.

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