Na tarde do sábado (27) mais uma importante obra foi entregue para a população do município, a ponte da comunidade rural de Xuá-Mendonça. A solenidade, capitaneada pela prefeita Eunice Pessoa, contou com as participações do vice-prefeito Zenóbio Rodrigues, da secretária de finanças Danielle Rodrigues, dos vereadores Maria da Saúde e Diego Peixoto, de secretários, auxiliares e membros da gestão municipal.
O evento também foi prestigiado pelos vereadores Ronaldo Dantas (Curral de Cima) e Cleonice Oliveira (Itapororoca), pelo ex-prefeito Adamastor Madrugada (Itapororoca), pelo presidente da ASPLAN, José Inácio, e pelo presidente do Sindicato Rural de Mamanguape, José João.
A ponte é mais uma obra que irá contribuir com os agricultores da região no escoamento da produção agrícola, melhorando a circulação de veículos de grande porte, do transporte escolar e do transporte de saúde. A ponte recebeu o nome de Antônio Coutinho Madruga, em homenagem a um dos grandes nomes da região, que ocupou os cargos de vereador e vice-prefeito de Jacaraú.
A ponte possui uma área construída de 195 m², contenção em pedra argamassada (74 m³), pavimentação em concreto (37 m³), sinalização com balizadores galvanizados, placas de segurança e guarda corpo em aço galvanizado. A obra foi realizada em tempo recorde, sendo totalmente executada em 40 dias, é fruto de uma parceria público-privada entre o município de Mamanguape e o empresário José Inácio.
A médica Joana D’arc, uma das filhas do homenageado, discursou representando a família, falando da felicidade com que os parentes receberam e da alegria de ver seu saudoso pai sendo homenageado. “O meu pai foi um ruralista e sempre transitou por essa região, enfrentando as dificuldades de atravessar de um lado para o outro e o nome dele ser dado a esta ponte tem muito significado para nós”, destacou.
Entre os familiares presentes também estiveram o Desembargador José Aurélio (genro), Rui Brayner (genro), Dr. Antônio Madruga Neto (representando a mãe Amélia Maria Madruga) e o Márcio Aurélio (neto e vice-prefeito de Jacaraú).
A prefeita Eunice Pessoa disse que era muito prazeroso entregar uma obra daquele porte como o nome de Antônio Coutinho Madruga, uma pessoa que foi tão importante para outras e para o povo. “Essa ponte é mais que um divisor de água entre os municípios de Mamanguape e Itapororoca, é uma ligação muito importante para as duas cidades”, disse a prefeita.
O empresário José Inácio, presidente da ASPLAN, um dos responsáveis pela realização da obra, fez questão de agradecer a todos que contribuíram para a sua execução e destacou sua importância para a região. “Um amigo costuma dizer que a menor distância entre dois pontos não é uma reta e sim uma estrada, e eu concordo com ele, precisamos construir estradas e obras que liguem as pessoas e as cidades”, disse Zé Inácio.
A secretária Danielle Rodrigues disse que a construção da ponte representa um elo que une as cidades de Mamanguape, Itapororoca e Jacaraú que representa o progresso e, merecidamente, recebeu o nome de um grande benfeitor da região. “Isto representa a capacidade de dialogar entre as cidades, numa pactuação entre municípios idealizada por Zé Inácio e acolhida pela prefeita Maria Eunice”, pontuou.
O vice-prefeito, Dr. Zenóbio, disse que o complexo de comunidades beneficiadas pela obra é parte importante do Vale do Camaratuba, ressaltando as ações que a gestão vem dando sequência neste segundo mandato. “Esta é uma obra de amplo alcance social, através da qual teremos o escoamento do agronegócio, desde a cana de açúcar, o abacaxi, entre outros, além do transporte escolar e de saúde”, disse Zenóbio.
Histórico do homenageado
Antônio Coutinho Madruga nasceu no dia 24/09/1926 no Tarama, distrito do Timbó, na cidade de Jacaraú/PB. Naquele tempo, as escolas eram escassas e de difícil acesso, assim, aprendeu o ensino básico em casa, auxiliado por sua irmã mais velha, Anita Madruga, já falecida.
Durante a adolescência foi residir no Engenho Curral Grande, onde realizava muitas viagens acompanhando o Cônego Antônio Augusto, pelo qual tinha muita estima e admiração. Aos 20 anos, casou-se com a sua primeira esposa Maria Auxiliadora Madruga, voltando a residir no Tarama. Com ela teve duas filhas: Amélia Maria Madruga e Joana D’arc Madruga, para as quais não mediu esforços para que estudassem e concluissem o ensino superior, tendo seu intento atingido, pois hoje são servidoras públicas aposentadas na área de ciências contábeis e medicina, respectivamente.
Na década de 60 ingressou na seara política, exercendo com humildade, honestidade e, acima de tudo, humanidade, os cargos de vereador, presidente da câmara e vice-prefeito. Após alguns anos do falecimento de sua primeira esposa, casou-se novamente com Geralda Duarte Madruga (Marli), continuando a morar na fazenda Tarama, depois mudou de residência para o distrito do Timbó.