Atual pró-reitor de Extensão e Assuntos Comunitários e pré-candidato a reitor da UFPB, o professor Orlando Vilar é o favorito para suceder Margareth Diniz.
É que Orlando sequer precisa ser o mais votado na eleição, já que o presidente Jair Bolsonaro quebrou a tradição de indicar o primeiro lugar da lista tríplice, como sempre aconteceu nos governos do PT.
Orlando só precisa figurar entre os três mais votados na eleição, pois contaria com a simpatia de bolsonaristas paraibanos (inclusive parlamentares) que bancariam a escolha junto ao presidente.
No entanto, é preciso destacar que Orlando não é um qualquer e tem voto e prestígio na comunidade acadêmica. O professor disputou a eleição para reitor em 2004, vencendo o primeiro turno. Porém, foi derrotado no segundo turno por uma diferença de 1% para Rômulo Polari, que contara com o apoio do atual reitor à época.
As eleições devem ocorrer entre abril e maio de 2020 e já começa a movimentar os bastidores da política na UFPB.
Informações levam a crer que a atual reitora tentou convencer o professor Luciano Mariz (CCJ) a ser candidato, mas sem sucesso. O plano B de Margareth seria Aluísio Souto, atual pró-reitor de Administração. Mas a opção estaria causando mal-estar no grupo por se tratar de um ‘cristão novo’.
A vice-reitora Bernardina Freire também pode disputar a eleição, mas tudo indica que ela deverá romper com o grupo da atual reitora Margareth Diniz nas próximas semanas.
Na chapa de Orlando Villar, figuram como favoritos para vice-reitor os nomes de João Euclides (diretor do CCS) e Rosimar de Castro (H.U).
No campo da esquerda, a candidatura mais provável é da professora Mônica Nóbrega (CCHLA), mas sem a mínima perspectiva de sucesso, já que Bolsonaro vem desrespeitando a democracia interna nas universidades federais.
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