Sua esposa, confirmou a informação em um relato emocionante.
“Muitas pessoas quando perdem entes querido colocam nas redes sociais notas de pesar… eu não, eu quero fazer uma declaração de amor, pra dizer a Paraíba que José Maranhão não foi só meu, José Maranhão foi de vocês, quantos aniversários, quantas festas o meu amor precisou estar presente porque tinha compromissos políticos… o meu romantismo só podia ser vivido aqui dentro de casa, quando estávamos sozinhos e eu dizia, eu te amo meu amor e ele me respondia, eu também te amo”, disse emocionada.
O paraibano fez história na política. Ainda muito jovem, com apenas 21 anos de idade ele iniciou seu trabalho na política. Foi deputado estadual, deputado federal, governador e Senador.
Conheça a história de José Maranhão.
José Targino Maranhão nasceu em Araruna (PB) no dia 6 de setembro de 1933, filho de Benjamim Gomes Maranhão e de Benedita Targino Maranhão. Seu pai foi líder político e prefeito de sua cidade natal em 1955. Seu avô materno, José Targino, foi vice-governador da Paraíba de janeiro de 1947 a julho de 1950, e governador, desse mês até janeiro de 1951.
Advogado, pecuarista e empresário, formou-se pela Faculdade de Direito da Universidade Federal da Paraíba (Ufpb), em João Pessoa.
Casado com a Desembargadora Maria de Fátima Bezerra, é pai de Maria Alice, Leônidas e Letícia. Tem dois netos: José Neto e Maria de Fátima.
Vida politica
Seguindo os passos do pai, ele ingressou na política em 1954, filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), partido pelo qual volta a ser eleito deputado estadual por mais dois mandatos consecutivos. Em 1967, se filiou ao MDB, pelo qual voltou a ser eleito deputado estadual, ficando no cargo até 1969.
Em 1982, elegeu-se deputado federal constituinte, voltando a se eleger ao cargo em 1986, na legislatura 1987 – 1991. Em 1990, voltou a concorrer a uma vaga de deputado federal, sendo eleito para o período 1991 – 1994.
Em 1994, foi eleito vice-governador na chapa de Antônio Mariz. Depois da morte do titular, Maranhão assumiu o mandato, em virtude da morte do titular, cerca de dez meses depois de ter assumido o mandato de governador. Em 1998 disputou a candidatura à reeleição ao governo do estado pelo PMDB, onde o grupo liderado pelo então senador Ronaldo Cunha Lima e por seu filho, o então prefeito de Campina Grande, Cássio Cunha Lima, queriam indicar o nome de Ronaldo para a disputa do governo. Com uma vantagem apertada, Maranhão venceu Ronaldo na convenção do PMDB e foi indicado candidato. Na eleição para governador, foi eleito com cerca de 80% dos votos válidos, sendo o governador mais votado do país naquele ano em termos percentuais, reelegendo-se assim governador da Paraíba.
Em 2006, Maranhão disputou novamente o governo da Paraíba, desta vez contra o então governador, Cássio Cunha Lima, que foi eleito em segundo turno à reeleição, com cerca de 51% dos votos. Após a confirmação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da cassação de Cunha Lima em 2008 pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) da Paraíba por uso indevido de programa social em ano eleitoral, José
Maranhão foi reconduzido em 17 de fevereiro de 2009 ao Palácio da Redenção, como governador do Estado, por ser o segundo colocado nas eleições de 2006.
Governador da Paraíba pela terceira vez, Maranhão concorre novamente ao cargo de governador do estado nas eleições de 2010, buscando o seu quarto mandato, mas acaba sendo novamente derrotado no segundo turno, dessa vez pelo ex-prefeito da capital Ricardo Coutinho do PSB que obteve 53,70% dos votos válidos contra seus 46,30%.
Nas eleições de 2012, foi o candidato a prefeito de João Pessoa pelo PMDB sendo derrotado nas urnas, obtendo apenas o quarto lugar e ficando de fora do segundo turno com uma votação de 69.978 votos, representando 18,87% dos votos válidos.
Em 2014, foi indicado pelo seu partido como candidato a senador da república, cargo pelo qual se elege pela segunda vez com 647.271 votos (37,12% dos votos válidos.
Em fevereiro de 2015, já no início da nova Legislatura no Congresso, foi eleito Presidente da mais disputada Comissão do Senado: a de Constituição, Justiça e Cidadania, para o biênio 2015/2016.Em março de 2015 assumiu a presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), e permaneceu no cargo até dezembro de 2016. Em dezembro de 2016, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos Em julho de 2017 votou a favor da reforma trabalhista. Em outubro de 2017 votou a favor da manutenção do mandato do senador Aécio Neves derrubando decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal no processo onde ele é acusado de corrupção e obstrução da justiça por solicitar dois milhões de reais ao empresário Joesley Batista.
Em 2019, prosseguiu seu mandato de oito anos como Senador representante da Paraíba. Atuando como membro titular da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania; da Comissão de Educação, Cultura e Esporte; e da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado.