A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) reuniu, na noite desta terça-feira (20), empresários do setor de Tecnologia da Informação (TI) e idealizadores de startups para falar sobre a implantação do Polo de Tecnologia Extremo Oriental das Américas (Extremotec), para promover o desenvolvimento tecnológico e inovação científica na Capital por meio de incentivos fiscais.
O consultor da secretaria da Receita Municipal (Serem), Brunno Sitônio, lembrou que a criação do Extremotec vai fomentar o setor de TI e a importância de se criar um ambiente que estimule as startups e negócios da área de tecnologia para a cidade.
A reunião contou com representantes da Secretaria Municipal da Receita (Serem), da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), onde foram apresentadas as vantagens da criação de um polo de tecnologia local para o desenvolvimento econômico e científico da cidade. Brunno Sitônio reforçou o incentivo da redução da alíquota do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) para as empresas que se engajarem no Extremotec.
No caso da Embrapii, os representantes da empresa orientaram como os investidores podem utilizar os recursos da companhia para o desenvolvimento de software, tecnologia e serviços. O evento contou ainda com uma palestra do professor e pesquisador da Universidade Mackenzie/SP, Miguel Isoni, que apresentou ao público as experiências de suas iniciativas com a Intel e demais atividades desenvolvidas nos laboratórios da universidade.
Extremotec – A criação do Polo Tecnológico para a Capital foi proposta à Câmara Municipal, por meio de Lei Ordinária, em outubro de 2017. A propositura decorreu de projeto de indicação do vereador Thiago Lucena e beneficia os prestadores de serviços de informática e afins. Com a criação do Extremotec estão previstos incentivos fiscais, com a redução da alíquota do ISS até o limite de 2% (dois por cento), beneficiando quem presta serviços de análise e desenvolvimento de sistema, programação, processamento de dados, elaboração de programas de computadores e de jogos eletrônicos, dentre outros serviços de informáticas e áreas afins.
“Este é o primeiro jantar depois da Lei aprovada. Fico muito feliz com a participação de estudantes universitários e representantes das próprias universidades. Esse é o papel principal do Polo Tecnológico, o de reunir poder público, iniciativa privada e a academia porque, dessa forma, consegue também aumentar o campo da empregabilidade. O poder público está fazendo o seu papel de tornar João Pessoa uma cidade tecnológica”, afirmou Thiago Lucena.