Silvana Pilipenko, de 54 anos, que estava desaparecida na Ucrânia e deixou o país durante a guerra contra a Rússia, foi lançada pré-candidata ao Senado pelo Partido da Mulher Brasileira. A sigla mudou de nome recentemente para ‘Brasil 35’. O anúncio da pré-candidatura ocorreu neste fim de semana pelo presidente estadual da legenda, Ricardo Alvarenga.
Trata-se da primeira pré-candidata mulher ao Senado nas eleições de 2022, se for confirmada no período das convenções partidárias. O partido informou que o objetivo é apresentar uma alternativa aos eleitores.
“É uma mulher de coragem, mulher de vitória, que enfrentou uma guerra. E agora a guerra será em favor dos paraibanos”, disse Alvarenga. (Assista abaixo).
No material, Pilipenko afirma que foi “um prazer receber a proposta” de disputar o Senado. “É um partido que me representa, e eu pretendo somar às mulheres e ao Estado da Paraíba com a experiência que tive recentemente. Espero que tudo dê certo”, disse.
Silvana Pilipenko desembarcou na Paraíba no dia 10 de abril. Antes, passou por momentos difíceis na Ucrânia.
A artesã ficou por 26 dias sem contato com a família, que mora em João Pessoa. Além dela, o marido ucraniano, Vasyl Pilipenko, e a sogra, de 87 anos, estavam em Mariupol, uma das cidades mais atacadas pelo exército de Vladimir Putin.
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