Há uns 20 dias atrás afirmei em uma roda (virtual) de amigos que Bruno seria o escolhido de Romero para disputar a sua sucessão em Campina Grande. Uns queriam apostar, eu, como nunca ganho nem par ou ímpar, fui da turma que não quis. Resultado: Perdi ‘cenzão’. O motivo era muito simples: Bruno era o único que tinha algo a perder neste grupo. Mas como assim, se ele não tem cargo em jogo? Justamente por isso.
Bruno, se não fosse o candidato da vez, poderia cair no esquecimento e amargaria mais uma derrota, diante o resultado não satisfatório das últimas eleições. Para Tovar era diferente e mais “irrelevante”. Caso viesse a perder, mesmo negativamente, a visibilidade faria bem a ele já que há um projeto para Brasília em 2022. E não menos importante: poderia voltar a sua cadeira na ALPB de boaça.
Romero em minha opinião acertou dessa vez. Foi leal ao grupo e principalmente, ao seu partido. Hoje os Cunha Lima irão dormir esperançosos e poderão sonhar em ter um ‘puro sangue’ na cadeira da prefeitura novamente. Cabe agora saber se o povo da Rainha da Borborema irá velar esse sono ou torná-lo um pesadelo.
GD Mendonça – Analista Político – Bastidores da Política PB