O Ministério Público, através do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), deve deflagrar nos próximos dias a quarta fase da Operação Calvário, que investiga uma organização criminosa responsável por desvios de recursos públicos, corrupção, lavagem de dinheiro e peculato, por meio de contratos firmados juntos às unidades de saúde da Paraíba, na ordem de R$ 1,1 bilhão.
Nos bastidores as especulações são de que após a delação da ex-secretária Livânia Farias, solta no final da tarde dessa terça-feira (23) para cumprir medidas cautelares, nomes de deputados socialistas e grandes figurões da política paraibana estejam entre os alvos da próxima deflagração.
A prisão preventiva de Livânia Farias foi convertida em medidas cautelares após o acordo de delação premiada. A ex-secretária está proibida de frequentar repartições públicas, se comunicar com testemunhas e agentes políticos, se deslocar para mais de 200km fora de João Pessoa, exercer funções públicas e ainda deve comparecer mensalmente ao Ministério Público.
Da Redação