Lideranças dos partidos de centro-esquerda que aderiram aos atos contra Jair Bolsonaro ontem já planejam uma investida para atrair o PT nas próximas manifestações, a fim de evitar novo fracasso.
Segundo a Folha, “a leitura é que não há como manter a pauta do impeachment e atrair a população sem os petistas e movimentos da órbita do partido”.
Carlos Lupi, presidente do PDT, diz que há uma reunião prevista para a quarta-feira (15) com cerca de 10 partidos e o tema principal é união contra o governo. “A gente tem que ter capacidade de superar nossas diferenças e olhar em primeiro lugar o Brasil e deixar para o segundo o plano projetos políticos eleitorais.”
Roberto Freire, presidente do Cidadania, diz que o partido participará das reuniões em busca de unidade, mas culpa o PT pela decisão, para ele equivocada, de não aderir aos atos. Na visão de Freire, porém, os petistas estarão nas próximas manifestações, previstas para outubro, “até por soberba” de mostrar que conseguem atrair mais gente.
Um movimento contra o impeachment de Bolsonaro liderado pelo PT só reforçará a candidatura de Lula e aprofundará a polarização.
O Antagonista