Jair Bolsonaro depende do coronavoucher para manter o apoio do Centrão e as chances de se reeleger em 2022.
Diz a Folha de S. Paulo, em editorial:
“Com o apontado aumento da rejeição a Bolsonaro nas capitais, que sugere o que pode acontecer quando o auxílio acabar, e com o potencial recrudescimento da crise econômica, é plausível antever as siglas deixando os despojos que ora varejam para seu benefício.
Essa é uma chave para entender as chances de Bolsonaro na disputa da reeleição, em 2022 (…).
Se a economia não desandar e houver alguma racionalidade no esperado processo de saída da pandemia, hoje uma proposição algo panglossiana, Bolsonaro sempre terá consigo a máquina e seu poder de atração enquanto sacia o sistema político com migalhas.”
Só o aumento das mortes por Covid-19 pode salvar Jair Bolsonaro, permitindo mais uma rodada de coronavoucher.
O Antagonista