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NO ORTOTRAUMA: Cendor auxilia no tratamento da dor crônica e realiza média de 1,3 mil atendimentos mensais

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O Centro de Tratamento da Dor (Cendor), localizado no Complexo Hospitalar de Mangabeira Governador Tarcísio de Miranda Burity (Ortotrauma), oferece atendimento em diversas especialidades para auxiliar no tratamento de dores crônicas, realizando aproximadamente 1,3 mil atendimentos ao mês.

O perfil dos pacientes atendidos inclui as pessoas que sofrem com dores músculo-esqueléticas, a exemplo de lombalgia, dores nas articulações (ombro, joelho, quadril), tendinites, bursites, artroses e cefaleia tensional. Também estão contemplados quem sofre de enxaqueca, fibromialgia, polineuropatia diabética e dor pélvica crônica, entre outras síndromes neuropáticas.

O serviço conta com uma equipe multiprofissional formada por reumatologistas, neurologistas, enfermeiros e fisioterapeutas. “O usuário é acompanhado por uma equipe multidisciplinar e recebe orientações sobre sua patologia, aprendendo a cada dia como diminuir seus períodos de dores intensas” disse Mônica Cordeiro, coordenadora do Cendor.

Para ter acesso ao serviço, é preciso procurar sua Unidade de Saúde da Família (USF) para obter o encaminhamento. Ao chegar ao Cendor, o paciente passa por uma triagem com a enfermagem e, em seguida, tem uma consulta com um reumatologista ou neurologista.

Por fim, um fisioterapeuta avalia o melhor tratamento para a dor em questão. Os tratamentos são fisioterapia, neurologia, RPG, osteopatia, hidroterapia, pilates, acupuntura e auriculoterapia. O Cendor atende também os pacientes submetidos a cirurgias de ortopedia no Ortotrauma, contribuindo para sua recuperação.

Absenteísmo – Apesar do grande número de atendimentos mensais, há também um elevado índice de absenteísmo no serviço. Ou seja, usuários que não comparecem ao tratamento, mesmo com a consulta marcada e previamente comunicada.

De acordo com a diretora-geral do Ortotrauma, Fabiana Araújo, o índice de absenteísmo equivale a uma perda de aproximadamente 12 atendimentos diários e 250 atendimentos ao mês. “Isso resulta em resposta mais lenta ao tratamento e, por conseguinte, incorre que outros pacientes terão maior tempo de espera para serem chamados”, explicou.

Para reduzir este índice, a unidade hospitalar tem buscado alertar os usuários do serviço. “Realizamos trabalho de conscientização acerca da importância da perseverança e continuidade no tratamento por meio de ações realizadas no local com a população alvo do atendimento”, afirmou Fabiana Araújo.

 

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