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“Não vou entrar nesta polêmica do PT”, diz Veneziano sobre críticas à sua escolha como pré-candidato ao Senado

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A escolha do nome de Veneziano Vital do Rego (PSB) como candidato não foi uma unanimidade nas bases governistas. O Partido dos Trabalhadores (PT), em nota emitida neste sábado (14), disse que o nome do deputado federal campinense não havia sido discutido com as bases que dão apoio ao governo do estado e criticou a decisão. Para Veneziano, no entanto, esta crítica não tem peso diante do apoio do governador à sua candidatura.

“Tenho recebido a confiança de todos dentro do PSB. O governador entregou a mim a confiança da vaga que era a que ele ia disputar. Não vou entrar nesta polêmica do PT. Estou envolvido com um projeto muito maior. Tenho um carinho enorme pelo PT e queria que esses que me criticam hoje, viessem agradecer pelas quatro vezes em que votei junto do PT à Presidência da República. Quando permiti que o PT compusesse, durante sete anos e meio o governo de Campina Grande, isso para sair e fazer uma opção nada progressista de apoiar o PP. Respeito as opiniões, sei o que as motiva, mas estou mais preocupado com coisas muito maiores agora”, afirmou Veneziano.

A rejeição do PT ao nome de Veneziano se dá por conta de ele ter votado, na Câmara Federal, pela abertura do processo de investigação que culminou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Veneziano destacou a coerência com que sempre conduziu a própria vida política.

“Da mesma forma que votei pela abertura do processo contra Dilma, votei pela abertura do processo contra Temer. Sou coerente. Votei pelas investigações. Agora, o PT está se aliando ao MDB em estados como Alagoas, Ceará, Bahia”, destacou Veneziano.

O deputado ainda destacou que quer ser escolhido para o Senado por poder oferecer para a Paraíba uma altivez que os atuais senadores não ofereceram.

“Tenho um respeito e um carinho muito grande por Maranhão, muito respeito por Lira e também por Cássio, apesar de sermos adversários, mas faltou altivez para eles em várias votações em que a Paraíba saiu prejudicada e que eles poderiam ter feito a diferença”, reclamou.

Cenário nacional – Para Vené, a situação de Lula torna as eleições nacionais imprevisíveis neste ano, visto que o maior nome da esquerda nacional pode ou não participar do pleito.

“O PT ainda alimenta, acredita na possibilidade de Lula ser candidato. Não temos um cenário de definições. No caso de não conseguirem seguir com Lula, os petistas ficam divididos entre seguir com um nome que não tenha nenhuma chance de conquistar a vitória ou se aliar a outros partidos, como o PDT de Ciro Gomes”, analisou.

Já o PSB conta com um nome forte para a disputa federal. O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, novo filiado da legenda, deverá contar com o apoio dos membros do partido para entrar na disputa e lutar pela presidência.

“Estive em uma reunião do PSB na semana passada e quando nos foi passado o nome de Joaquim Barbosa, vi, se não entusiasmo, felicidade entre os parlamentares nacionais do partido. Os deputados federais e senadores parecem realmente acreditar nessa tese, o que é importantíssimo. Ele aparece com nove pontos percentuais no Datafolha, isso sem recall político nenhum. Isso é muito expressivo”, comemorou.

Fonte: Click PB

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