Paraíba, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul alcançaram os valores mais altos (10, numa escala de 0 a 10) no estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) que avaliou o desempenho dos estados no uso de evidências científicas para enfrentamento à Covid-19. Este foi um dos principais dados apresentados pelo secretário estadual de saúde, Geraldo Medeiros, na audiência pública remota realizada na tarde desta segunda-feira (28) na Comissão de Saúde, Saneamento, Assistência Social, Segurança Alimentar e Nutricional da Assembleia Legislativa, presidida pelo deputado Tarciano Diniz. A deputada Pollyanna Dutra secretariou os trabalhos.
“Esse é mais um fruto das ações da Secretaria. Esse indicador analisou, com a participação de especialistas, a precisão e a abrangência dessas funções, através da interdisciplinaridade e transparência, mostrou que nós estávamos no caminho certo”, declarou o secretário, destacando que a Paraíba foi o único estado do Nordeste que recebeu a nota máxima Nota 10 “em função posicionamentos que adotou desde o início da pandemia. Nunca preconizamos a utilização de cloroquina, da hidroxicloroquina e da Ivermectina e outras drogas sem nenhum efeito terapêutico comprovado e que iludiram a população”, complementou.
Na oportunidade, Geraldo Medeiros apresentou Relatório de Prestação de Contas da Secretaria de Saúde do Estado, referente aos três quadrimestres de 2021 daquela Pasta. No caso específico das ações de enfrentamento à Covid-19, o relatório mostra que foram abertos e ativos 529 leitos (sendo 261 UTI-Unidades de Terapia Intensiva, e 268 enfermarias na rede hospitalar estadual; além de 19.915 Regulações Covid-19 desde a implantação, sendo 13.549 apenas em 2021; e a implantação do GRAME – Grupo de Resgate Aeromédico.
O secretário destacou ainda a construção do Centro de Hemodinâmica do Hospital Metropolitano “Dom José Maria Pires”, incluindo a compra de 100 ventiladores; 22 monitores multiparâmetro; e demais equipamentos para estruturar a rede de atenção à saúde. Além disso, o Centro Cirúrgico do Hospital Regional Janduhy Carneiro, em Patos; na abertura do Centro Cirúrgico do Hospital de Clínicas em Campina Grande; a reforma e ampliação do Hemocentro de João Pessoa (em fase de Conclusão); na Oficina Ortopédica em João Pessoa e Sousa, em andamento; na reforma e ampliação do Hospital de São Bento; a construção do Ambulatório TT em Campina Grande; e ampliação do Serviço de Terapia Renal Substitutiva para 390 pacientes acompanhados nos 03 centros de hemodiálise da rede estadual.
“A Paraíba representa um dos Estados com maior número de unidades hospitalares. Daí o foco desse Governo foi potencializar esses equipamentos, evitando a demanda exagerada para as unidades de Campina Grande e João Pessoa. É por isso que o Governo do Estado tem adotado essa regionalização da saúde em todos municípios, observando a maior resolutividade das unidades hospitalares nos municípios menores”, explicou.
O relatório apresentando por Geraldo Medeiros destaca ainda a realização de 12.434 cirurgias e investimentos e resultados obtidos pelo Governo na gestão de saúde, através da formatação e execução de programas e obras como Opera Paraíba, construção do Centro de Assistência Avançada Trauma do Idoso, criação do GRAME – Grupo de Grupo de Regate Aeromédico, construção do Centro de Hemodinâmica do Hospital Metropolitano, implantação do programa Estadual de Transplantes, aprovação do Mestrado em Saúde Pública, realização de Inquérito Epidemiológico do Programa Continuar Cuidando Educação, criação do novo Centro Cirúrgico do Hospital Regional Janduhy Carneiro em Patos; abertura do Centro Cirúrgico do Hospital de Clínicas em Campina Grande, construção do Ambulatório TT, em Campina Grande, ampliação do Serviço de Terapia Renal Substitutiva, ampliação do LACEN, e implantação do Programa que garante distribuição de absorventes para pessoas em vulnerabilidade social, entre outras importantes realizações da Pasta nesse período.
