O ex-presidente do PROS, na Paraíba, Michel Henrique, explicou na tarde desta terça-feira (20) que a exigência da Executiva Nacional para a filiação da deputada federal Edna Henrique (PSDB) no partido foi o motivo para que ele entregasse a presidência da legenda.
Ele explicou que logo no início tinha sido feito um pré-compromisso para que Edna ingressasse no partido aproveitando a janela partidária.
“A executiva nacional praticamente exigiu que essa filiação fosse pré definida com a assinatura de um documento, mas eu não podia assinar um cheque em branco, tendo em vista que aprendi com meu pai a cumprir a palavra e não sei fazer esse tipo de política da enganação e, portanto, joguei a verdade e, inclusive, eu já tinha convidado anteriormente Eduardo Carneiro para fazer parte do PROS”, afirmou Michel.
Michel Henrique afirmou que deixou claro para a Executiva Nacional que tinha uma série de condicionantes como a questão da legenda e da dança das cadeiras para a filiação da deputada Edna Henrique no PROS.
“Disse [ao comando nacional] que ficasse bem a vontade, o plano A seria ir, mas não iríamos para um suicídio. Se por um acaso, a conjuntura partidária, no momento oportuno de 2022 não fosse tão boa para ida dela ao PROS naturalmente ela não iria”, esclareceu Michel.
O advogado finalizou destacando que o PROS em 2016 teve cerca de 20 mil votos, e após ele assumir a legenda e com um trabalho de quase dois anos, o partido conseguiu 87 mil votos. Elegendo três prefeitos, cinco vice-prefeitos e 50 vereadores nas maiores cidades da Paraíba. “Ou seja, pegamos o partido com pouca expressividade e deixamos em um patamar de visibilidade”, concluiu.
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