A ideia do voto útil é não desperdiçar o voto em torno de quem não tem chance ou não ajudar a eleger alguém que o eleitor rejeita. É o que vem pregando alguns candidatos à presidência da República, visando alguma possibilidade de chegar ao segundo turno das eleições, e que tem gerado ao mesmo tempo polêmica entre partidários.
Conforme o presidente do PSC na Paraíba, Marcondes Gadelha, que está cuidando dos preparativos para a visita do candidato a vice-presidente da República, Paulo Rabelo de Castro, neste final de semana em João Pessoa e Campina Grande, já que o presidenciável Álvaro Dias não vai poder, disse que o partido não está apostando no voto útil.
Ele destacou que na Paraíba será mantido o posicionamento de Álvaro Dias e o apoio até o final, porque isso significa o apoio ao conjunto de idéias e de propostas. Em recente entrevista, o presidenciável disse que o voto útil é “assinar atestado de burrice e que deseduca o cidadão.
Ele se disse ainda favorável ao voto facultativo e acredita que o eleitor vá escolher o melhor, e não o menos pior para evitar o péssimo.
“ Nós não podemos nos deslocar. No segundo turno, se por ventura, o Álvaro não for para os segundo turno, então nós vamos fazer a nossa opção”, destacou.
Gadelha informou ainda sobre a agenda de Paulo Rabelo e disse que ele vão se reunir com a classe produtora do Estado para trocar idéias sobre inovações na área de tecnologia, cultivo e agropecuário.
“Vamos discutir nova proposta para o desenvolvimento da Paraíba”, enfatizou.
Paraíba Online