Questionado sobre a possibilidade de aliança com o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) nas eleições deste ano, Maranhão disse que mantém relação civilizada com o tucano – como mantém com outros agentes políticos a quem faz oposição, a exemplo do governador Ricardo Coutinho (PSB) – mas defendeu a possibilidade de escolha pela população.
“Eu entendo que lá em cima, quando se tratar dos interesse do nosso Estado, nós temos que trabalhar com a visão de que as divergências políticas não podem criar consequências negativas para a economia e felicidade dos paraibanos (…) Mas eu acho que chegou a hora da gente unir as forças sem fazer cambalacho político. Cada um faça a sua parte e onde for possível haver convergência, é salutar que haja convergência, no sentido dos projetos que beneficiam a Paraíba. Não como se fazia no passado: faz o acordinho de compadre e comadre, ‘vamos acertar tudo, vamos fazer uma aliança definitiva’, mas sem deixar opção ao povo”, criticou.
Provocado sobre a situação atual do MDB, em que várias lideranças admitem preocupação com os rumos do partido e não descartam mudança de legenda, Maranhão garantiu que o partido segue firme e forte e o comparou a personagem popular da obra musical de Chico Buarque: “Não concordo que haja um esfacelamento do MDB. O PMDB elegeu a maior bancada, está dando de braçada. Todo dia estou recebendo pedidos de inclusão na chapa de deputado estadual e federal. Só se fala no PMDB. O PMDB é a Geni”, disse.
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