A bancada de oposição na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) protocolizou, nesta terça-feira (3), um novo pedido de impeachment contra o governador João Azevedo (Cidadania) e a vice-governadora, Lígia Feliciano (PDT). De acordo com o deputado Wallber Virgolino (Patriotas), a nova matéria apresenta as correções de erros apontados pela Procuradoria Jurídica do Poder Legislativo, que deu parecer pelo arquivamento, acatado pelo presidente da ALPB, Adriano Galdino (PSB).
“Renovamos o pedido, suprimimos as possíveis falhas e supostas que a procuradoria lançou, como a conteúdo probatório, nós tínhamos juntado mais de 600 documentos, e agora juntamos mais de 1.000 documentos. A Lei do impeachment é clara, e diz que quando você não pode juntar, você indica o lugar que os documentos estão, e foi o que a gente fez”, disse Wallber Virgolino.
“Em relação às assinaturas e reconhecimento de firma, isso é uma burocracia desnecessária, o STF já decidiu, existe um decreto federal que também decidiu, só exige reconhecimento de assinatura quando há uma fundada dúvida, no caso, todo sabe quem sou eu”, complementou.
O deputado ainda afirma que esperamos que a Mesa Diretora da ALPB acate o pedido de impeachment e determine o encaminhamento para tramitação nas comissões temáticas da Casa. “Fundamentamos [o impeachment] em cima do pagamento às OSs [organizações sociais], por exemplo, a Cruz Vermelha estava em dívida com o pagamento dos prestadores de serviço, o governo sabia disso, existe documento comprovando, e mesmo assim, o Governo fez o pagamento a Cruz Vermelha, rescindiu o contrato e a empresa foi embora deixando esse prejuízo aos servidores”, argumentou.
Para o governador João Azevêdo, a reiteração no pedido tem viés político. “Isso é tudo em função de 2020. Existe um processo político, uma tentativa do aproveitamento do momento para as pessoas se colocarem e permanecerem na mídia. Esse é o caminho que algumas pessoas escolhem”, denunciou o governador.
Com Wscom