O ex-presidente Lula (PT) comemorou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (23), de tornar o ex-juiz da Lava Jato de Curitiba (PR), Sergio Moro, suspeito no âmbito do processo do triplex do Guarujá, que levou às injustas condenação e prisão do petista em 2018. “A verdade venceu”, disse o ex-presidente no Twitter.
O Plenário do STF retomou o julgamento em que se discute a decisão da 2ª Turma da corte que declarou a suspeição de Moro na ação penal contra Lula referente ao tríplex. A sessão foi realizada por meio de videoconferência.
Os sete votos pela manutenção da decisão da 2ª Turma, a favor da suspeição, foram dos ministros Gilmar Mendes, Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski e das ministras Rosa Weber e Cármen Lúcia. Com a conclusão do voto de Marco Aurélio, que havia pedido vista dos autos, e do presidente da Corte, Luiz Fux, o julgamento foi concluído em 7 x 4. Os dois acompanharam o relator, Edson Fachin, assim como Luís Roberto Barroso.
Através da Lava Jato, Moro orquestrou um esquema ilegal no Judiciário brasileiro, condenou o ex-presidente Lula (PT) sem provas, abrindo o caminho para a eleição de Bolsonaro em 2018 – num governo no qual assumiu o Ministério da Justiça.
A operação também foi responsável pela quebra de diversas empresas nacionais, pela destruição de mais de 4 milhões de empregos, entre outros malefícios, comprovadamente, liderados pelo Estado dos EUA.
Investigação pode apontar como Washington usou Moro para interferir no Brasil
Um grupo de 23 parlamentares democratas aguarda a resposta do procurador-geral dos Estados Unidos, Merrick Garland, para saber como a principal potência mundial se intrometeu na questão interna brasileira.
O pedido de explicações ao procurador-geral Garland de representantes do Partido Democrata é um derivado da carta que 77 legisladores brasileiros enviaram aos seus homólogos norte-americanos em 2020.
Brasil 247