O processo investiga o repasse ilegal de verbas de Leto Viana para vereadores em troca de apoio político. Os vereadores que aceitavam o dinheiro eram obrigados a assinar uma carta renunciado ao mandato e entregar ao então chefe do executivo, que poderia apresentar o documento na casa legislativa caso o vereador rompesse o acordo.
Na audiência anterior, realizada dia quatro de julho, foram ouvidas as seguintes testemunhas: Guilherme Nogueira de Holanda, Lucas Santino da Silva, Rosildo Pereira de Araújo Júnior, todas arroladas pelo Ministério Público. Indicadas pelas defesas, foram inquiridas as seguintes testemunhas: Geusa de Cássia Ribeiro Dornelas, Artur Antônio Dornelas Ferreira, Rosivando Neves Viana, Vitor Hugo Casteliano, Severino Ferreira de Lima.
O ex-presidente da Câmara Lucas Santino, delator que abriu as investigações, confirmou as denúncias sobre as cartas em depoimento.As demais testemunhas arroladas por ambas as partes foram dispensadas. Na ocasião, foram colhidos os interrogatórios dos réus Belmiro Mamede da Silva Neto, Tércio de Figueiredo Dornelas Filho e Lúcio José do Nascimento Araújo, com a suspensão do ato que terá continuidade nesta quinta(22).
A Operação Xeque-Mate apura a existência de uma suposta organização criminosa que se instalou em Cabedelo, responsável por vários episódios criminosos.
G1