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Justiça prorroga o afastamento de servidores de Campina Grande investigados na ‘Famintos’

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A Justiça Federal na Paraíba prorrogou por mais 180 dias o afastamento de cinco servidores da prefeitura de Campina Grande, investigados na Operação Famintos, que investiga fraudes em licitações e desvios na merenda escolar no município. A decisão foi tomada após um pedido feito pelo Ministério Público Federal (MPF), e levou em conta que o prazo de afastamento de alguns dos servidores acabaria no fim deste mês.

Foram prorrogados os afastamentos cautelares da ex-diretora administrativa e financeira da Secretaria de Educação de Campina Grande, Maria do Socorro Menezes de Melo; do ex-presidente da Comissão de Licitações do município, Helder Giusepe Casulo de Araújo; do motorista José Lucildo da Silva; e das servidoras Marisette Ferreira Tavares e Maria José Ribeiro Diniz.

G1 tentou entrar em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura de Campina Grande para identificar a situação dos servidores, mas até as 17h desta quinta-feira, as ligações não foram atendidas.

“Nesse sentido, considerando a complexidade da investigação, o papel relevante dos servidores investigados na viabilização dos atos criminosos, que os documentos apreendidos e os dados telemáticos obtidos ainda não foram integralmente analisados, não sendo possível mensurar, nesse momento, a extensão da participação de cada um dos servidores públicos no esquema e de que maneira se dava a sua atuação nas fraudes sob investigação, faz-se necessária a prorrogação da medida cautelar”, diz a decisão.

Conforme o juiz da 4ª Vara Federal na Paraíba que prorrogou o afastamento, Vinícius Costa Vidor, a medida foi tomada para “coibir uma possível retomada aos crimes, principalmente em procedimentos licitatórios e contratações administrativas”.

G1

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