Os acusados de matar o ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira, tiveram uma nova audiência para definir se vão a júri popular marcada para o dia 29. Nessa quinta-feira (10) aconteceu uma audiência de instrução com os depoimentos dos acusados e testemunhas da morte. A audiência durou mais de dez horas no fórum de João Pessoa, em formato híbrido.
Os réus são Leon Nascimento dos Santos, apontado como executor do crime, José Ricardo Alves Pereira, sobrinho de Expedito Pereira e apontado como o mandante do crime, e Gean Carlos da Silva Nascimento, o intermediador, que está foragido.
De acordo com o advogado de Gean Carlos, Daniel Alisson, o acusado alega não ter participação no caso e que “apenas emprestou uma moto para um amigo”. Ele declarou, ainda, que o cliente não está foragido, apenas teria “tomado destino ignorado quando teve a prisão decretada”.
Entenda
O crime aconteceu no dia 09 de dezembro de 2020, de acordo com as investigações, Gean, Ricardo e Leon trabalharam juntos no crime. Eles tiveram as prisões temporárias convertidas em preventivas pela Justiça. Ricardo teria alugado o carro que foi usado pela dupla para fugir para o Rio Grande do Norte após devolver a moto usada no crime.
Na casa dos investigados, a polícia apreendeu documentos, cadernos e anotações e um cheque de R$ 12 mil, assinado por Expedito, mas que a família não reconhece a assinatura. Na casa de Ricardo a polícia encontrou um coldre de uma arma, o certificado de propriedade de uma pistola e comprovantes fiscais de compras recentes de munição.
A moto usada no crime foi apreendida pela polícia assim como a camisa utilizada pelo executor. Com base em imagens de câmera de segurança de antes, durante e depois do homicídio, a polícia achou o local em que a camisa foi descartada.
Paraíba.com