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Joaquim Barbosa recebe convite do PSB para disputar Presidência, e parece tentado a aceitar

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O ex-ministro e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), que foi o relator do processo do ‘Mensalão’ que levou para a cadeia grande parte da cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) Joaquim Barbosa reuniu com deputados do Partido Socialista Brasileiro (PSB), com o aval do presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira, na noite dessa segunda-feira (11) no escritório dele, em São Paulo (SP), dos quais recebeu formalmente convite para ser o candidato da sigla à Presidência da República em 2018. Já sondado pela REDE para ser o vice de Marina Silva, Joaquim Barbosa disse que vai analisar o convite e dará uma resposta até março.

Deputados que participaram da reunião, que durou quase duas horas, revelaram que Joaquim Barbosa admitiu que cogita ser candidato a presidente e prometeu anunciar uma decisão até março do próximo ano, prazo final exigido pela legislação eleitoral para que ele se filie a um partido político para poder participar da disputa. O líder do PSB na Câmara, Júlio Delgado (MG), disse que Barbosa se mostrou atento ao cenário político e ao comportamento do PSB no Congresso Nacional e teria questionado a opinião dos deputados sobre como será disputar eleições sem a doação empresarial, proibida pelo STF desde 2015. “Ele perguntou como será enfrentar candidatos de grandes oligarquias, com alto poder econômico. Dissemos que isso não era o principal desafio”, contou o parlamentar.

Ainda de acordo com Delgado, o encontro o ex-ministro ainda se colocou à disposição para novas conversas com os deputados e sinalizou que a continuidade da conversa poderá ocorrer a partir da próxima sexta-feira (15), quando ele estará em Brasília para passar as festas de fim de ano com a família.

Além do PSB, Joaquim Barbosa, que deixou o Supremo em 2014, vem conversando com integrantes do meio político há algum tempo. Recentemente, se encontrou no Rio de Janeiro com o apresentador de TV Luciano Huck, que já negou que será candidato a presidente em 2018, como também com a REDE, que vem trabalhando para que o ex-ministro seja candidato a vice na chapa de Marina Silva.

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