Após diversos escândalos de corrupção envolvendo a Organização Social Cruz Vermelha tanto a nível estadual quanto nacional, o governador João Azevêdo decidiu romper com a organização e anunciar, na próxima segunda-feira (01) uma nova OS para gerir o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa.
De acordo com informações, a escolha deve ficar entre o Instituto Acqua ou a Santa Casa de Misericórdia de Birigui, ambos com sede em São Paulo. O contrato terá caráter emergencial com duração de seis meses e os funcionários da Cruz Vermelha receberão o valor referente a recisão na íntegra.
Desde dezembro de 2018, a Cruz Vermelha está no centro da investigação deflagrada pela Operação Calvário, que gerou a prisão da ex-secretária de Administração do Estado, Livânia Farias e da servidora Maria Laura Carneiro. Livânia foi posta em liberdade depois de firmar um termo de colaboração premiada. Além disso, o presidente da organização, Daniel Gomes, está preso no Rio de Janeiro.
Por causa dos escândalos, o Trauma e o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita, ficaram sob intervenção do governo do Estado desde o início do ano e haviam queixas de fornecedores e servidores de falta de pagamento.
O anúncio da próxima Organização Social escolhida para gerir a Saúde da PB será feito na próxima segunda-feira, a partir das 17h, pelo secretário de Saúde do Estado, Geraldo Medeiros, em uma entrevista coletiva no Trauma.
Redação Bastidores da Política PB
