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Guilherme Boulos afirma que se for eleito presidente vai assinar o indulto e tirar Lula da cadeia

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O candidato do Psol à presidência da República, Guilherme Boulos, criticou a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba (PR), e afirmou que, se for eleito, dará indulto ao principal nome do PT. Ele disse também que as forças contra o fascismo estarão unidas no segundo turno: “é sempre preciso lembrar o seguinte: a eleição é em dois turnos. […] O campo democrático estará no segundo turno”. As declarações foram feitas durante a sabatina G1/CBN na manhã desta segunda-feira (17).

“Assino o indulto do presidente Lula. Assino porque acho que, com todas as diferenças que tenho em relação ao PT e ao Lula, a condenação foi injusta e sem provas. O Lula foi condenado com delações apenas, com base em fuxico judicial sem ter uma única prova”, disse o presidenciável nesta segunda-feira (17) na sabatina G1/CBN.

De acordo com o postulante do Psol, “o indulto é uma prerrogativa constitucional que permite ao presidente da República corrigir erros judiciais”. “Porque nenhum poder tá acima da lei, nenhum poder é Deus. Por isso, se [fosse] presidente da República, não permitiria nenhum tipo de injustiça”, acrescentou. Questionado se é contra ou a favor da prisão em segunda instância, Boulos cravou: “Não, sou a favor de que se cumpra a constituição”.

Vários juristas questionaram a condenação do ex-presidente Lula. Segundo a acusação, ele receberia uma apartamento reformado da OAS como propina em contrapartida de contratos na Petrobrás. Mas Lula nunca dormiu nem tinha a chave do apartamento. E o próprio Ministério Público Federal admitiu que não havia “prova cabal” de que ele era o proprietário do imóvel.

Boulos também defendeu sua candidatura e o votos dos eleitores em seu nome, mas disse que o cenário do segundo turno é de unidade dos progressistas: “é sempre preciso lembrar o seguinte: a eleição é em dois turnos. […] O campo democrático estará no segundo turno”, complementou.

Na última pesquisa divulgada, do Datafolha, o pessolista estava com 1% das intenções de voto. O candidato afirmou que a campanha não se mede por intenções de votos, mas também “pela elevação da consciência política. Eleição não pode ser vale-tudo, eleição tem que significar colocar grandes princípios e grandes temas em debate”.

 

Brasil 247

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