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GUERRA FRIA: Em Bayeux, chances de novas eleições provocam disputa entre grupos políticos da cidade

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O clima de cordialidade que pairava sobre a política em Bayeux, na região metropolitana de João Pessoa, deu lugar a uma guerra fria entre as lideranças políticas da cidade, que veem cada vez mais real as possibilidades de novas eleições no município. Por enquanto, a disputa acontece nos bastidores.

No início dessa semana, um dos auxiliares do prefeito Mauri Batista, o Noquinha, em conversa com jornalistas de João Pessoa, disse que a intenção do atual gestor é provocar novas eleições antes que acabe o mandato interino de 180 dias. O atual prefeito já teria o apoio de todos os 17 vereadores da cidade.

O primeiro estranhamento está acontecendo entre o grupo de Noquinha e o seu aliado, o prefeito afastado Berg Lima. Trata-se de uma disputa fria, com especulações de todos os lados. A imprensa noticiou, na última semana, a possibilidade de renúncia de Berg Lima para preservar os direitos políticos, em caso de cassação. A notícia foi vista como um recado de Berg.

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Outro abalo acontece entre auxiliares do prefeito Noquinha e o grupo do ex-prefeito e médico Expedito Pereira (PSB), que mantinham uma relação cordial até pouco tempo atrás. Com a possibilidade de novas eleições, Pereira já se coloca como pré-candidato na disputa. Ele acredita estar fortalecido diante dos escândalos envolvendo a chapa eleita em 2016.

Sabendo disso, eleitores do atual prefeito interino passaram a compartilhar em redes sociais a informação de que o ex-prefeito estaria inelegível e não poderia ser candidato. Expedito rebateu as informações publicadas e disse que pode ser candidato e que os processos enfrentados por ele no TCE e no TRE estão em fase de recursos, fato que lhe deixa livre para entrar na disputa.

Outra queda de braços já acontece a fim de ganhar o apoio de Ricardo Coutinho em uma eventual disputa. O governador estaria apoiando a gestão do atual prefeito. Em caso de novas eleições, haverá uma “guerra” entre Dr. Expedito Pereira e o vereador Jeferson Kita, ambos do PSB, e ainda com Mauri Batista, que vai tentar manter consigo o apoio político do governador.

 

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