Ministério da Saúde publicou no “Diário Oficial da União” desta terça-feira (20) o edital com cerca de 8,5 mil vagas para o programa Mais Médicos. As vagas, abertas para substituir médicos cubanos, são para profissionais brasileiros e estrangeiros que tenham registro no CRM do Brasil.
A publicação do novo edital faz parte de uma medida emergencial do governo brasileiro após o anúncio da saída de Cuba do programa, na semana passada. Nesta segunda-feira (19), o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, disse que presidente Michel Temer determinou que o país tenha o menor impacto possível com a saída de médicos cubanos do programa.
Confira detalhes do edital:
- Serão 8.517 vagas;
- No primeiro edital, todas as vagas serão ofertadas aos médicos (brasileiros e estrangeiros) com registro no CRM do Brasil;
- As inscrições estarão abertas a partir das 8h de 21 de novembro até as 23h59 de 25 de novembro, e deverão ser feitas pelo site maismedicos.gov.br;
- No edital, é possível ver o número de vagas por município (confira a lista aqui)
- No ato de inscrição, o profissional escolherá o município disponível para a atuação;
- Os médicos devem inicar as atividades nos municípios a partir de 3 de dezembro; a data-limite é 7 de dezembro;
- Se houver vagas remanescentes, um segundo edital será lançado em 27 de novembro com vagas para brasileiros formados no exterior e estrangeiros;
- Para atuar no Mais Médicos, os profissionais sem CRM não precisarão fazer o Revalida. Eles poderão fazer o Revalida caso queiram exercer atividade também fora do programa.
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As 8.517 vagas estão distribuídas por 2.824 municípios e 34 distritos indígenas. O salário é de R$ 11.800,00.
O sistema de seleção, que estará disponível a partir de quarta-feira (21) no site do programa, vai informar o número de vagas por município, e fica com a vaga o profissional que se inscrever primeiro.
“Se você tem cinco vagas, os cinco primeiros ocuparão essas vagas e não ficará mais disponível a vaga para o seu município. Então, haverá, sim, o limitador da vaga existente e aí nós faremos isso, e o médico, na hora dele acessar, ele só vai poder acessar aonde tiver vaga ainda disponível”, disse o ministro da Saúde, Gilberto Occhi.
G1