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“Governo não está em queda de braço com igrejas”, esclarece governador João Azevêdo

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Em um vídeo divulgado nas suas redes sociais, o governador João Azevêdo (Cidadania) esclarece alguns pontos do decreto estadual e rebate mais uma vez as críticas de segmentos religiosos que se mostraram contrários às novas medidas de restrição vigentes em todo o estado para o combate à covid-19.

O governador esclareceu que as igrejas não foram fechadas e podem realizar cultos online. De acordo com o esclarecimento do governador houve apenas a suspensão temporária dos cultos e missas presenciais com a presença dos fieis para evitar aglomeração e disseminação do vírus.

“As igrejas poderão continuar fazendo seus trabalhos de assistência social e psicológica. Infelizmente, vi representantes das igrejas dizer que iriam deixar de atender milhares de pessoas porque o trabalho social não poderia ser feito. Isso não é verdade. As igrejas poderão continuar recebendo seus fiéis, individualmente, para suporte ou apoio psicológico e assistencial. A única coisa que pedimos foi a suspensão temporária dos cultos, porque cria aglomeração e favorece a transmissão do vírus”, disse.

Ele ainda disse que está totalmente equivocada a interpretação que alguns estão fazendo de que o governo mandou fechar igrejas mas deixou bares abertos.

“Nós não abrimos bares. Os bares e restaurantes estavam abertos. Nós fechamos bares e restaurantes das 16h às 6h da manhã do dia seguinte para evitar aglomeração. Tem uma lógica naquilo que foi elaborado. Nós estamos aqui dispostos a  conversar e é isso que nós fazemos, apresentando alternativas”, explicou.

No fim do vídeo João ainda frisa que o governo do Estado não está promovendo uma queda de braço contra a igreja, pelo contrário, o que ele pede é a ajuda de todos os segmentos para que a Paraíba aos poucos possa retornar à normalidade.

“Faço um apelo a todos os padres e pastores para que a gente possa dar um choque para reduzir o número de demanda por leitos de UTI e, obviamente, o número de óbitos. Nós estamos no momento de ter muita responsabilidade, de ter muita humanidade, de ter muita compaixão com aqueles que estão ou lutando à frente para ajudar a combater ou aqueles irmãos que estão, hoje, sendo entubados ou em busca de UTI e não fazer discussões que não levam a nada como se fosse uma queda de braço entre governo e igreja”, concluiu.

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