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Governador João Azevedo parabeniza a PCPB pela prisão de miliciano “suspeito de ser o mandante do assassinato de Marielle Franco”

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O governador João Azevêdo se manifestou pelas redes sociais sobre a notícia da prisão do miliciano Almir Rogério Gomes da Silva, pela Polícia Civil da Paraíba (PCPB) no município de Queimadas. O preso é apontado como chefe da milícia da Gardênia Azul e do Morro do Tirol, no Rio do Janeiro-RJ, e suspeito por vários crimes ocorridos na Capital fluminense, incluindo homicídios de grande repercussão.

Mesmo sem as autoridades policiais confirmarem, João Azevêdo tratou o preso Almir Rogério Gomes da Silva como “suspeito” de ter ordenado a execução da vereadora da cidade do Rio de Janeiro, Marielle Franco (PSOL), que também vitimou o seu motorista, Anderson Pedro Gomes, em março de 2018.

“Venho parabenizar a Polícia Civil da Paraíba, que prendeu hoje um homem apontado pelo MP do Rio de Janeiro como um dos chefes de milícia daquele estado e suspeito de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes”, escreveu no Twitter.

Mensagem publicada no Twitter do governador João Azevêdo (Reprodução)

A prisão foi realizada por integrantes da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco). O detido estava na companhia de outro homem, que também foi preso. A operação atendeu a um pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), que investiga o caso.

De acordo com o delegado da Draco, Diego Beltrão, as investigações apontam que o miliciano teria cometido outro assassinado no Rio de Janeiro, em 3 de junho deste ano. Almir, junto com outros três criminosos, teriam assassinado uma pessoa que teve uma briga com a esposa em público durante uma festa, o que não teria agradado aos milicianos.

Ele estaria foragido no Estado da Paraíba há algumas semanas. Almir Rogério Gomes da Silva vai passar por audiência de custódia nesta quinta-feira (29) e depois deverá ser transferido para um presídio local até que a Justiça designe a transferência para Estado fluminense.

“Parte dos milicianos ligados ao homem capturado em Queimadas hoje já foi presa em operações policiais naquele estado. Mas ele, que é um dos chefes desse grupo, conseguiu escapar dessas investidas. Trata-se de um criminoso muito perigoso, com indícios fortes de que estava traficando drogas e planejando ataques a instituições financeiras no nosso estado”, disse o delegado ao Portal G1.

Autoridades policiais do Rio de Janeiro já foram informados da prisão de Almir na Paraíba e, segundo Beltrão, confirmaram a periculosidade do criminoso.

A relação de Almir com o assassinato de Marielle Franco teria sido revelada por Julia Lotufo, viúva de outro miliciano, Adriano da Nóbrega. Adriano acabou morto em troca de tiros com a polícia no interior da Bahia, no início de 2020, sem ser interrogado pela polícia sobre sua participação no assassinato da parlamentar municipal.

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