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FRAUDE EM LICITAÇÕES: Em segunda fase, operação Recidiva cumpre mandados de prisão em João Pessoa e Patos

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A Polícia Federal cumpre seis mandados de prisão preventiva, cinco de busca e apreensão e um mandado de sequestro de bens, na manhã desta terça-feira (11), na segunda fase da operação Recidiva, em João Pessoa e Patos, no Sertão da Paraíba. Na primeira fase, a PF já havia cumprido 15 mandados de prisão.

O principal objetivo da operação é desarticular uma organização criminosa responsável por fraudar licitações públicas em diversos municípios da Paraíba, Ceará, Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte, desviando recursos públicos em favor próprio e de terceiros, fraudando também os fiscos federal e estadual.

Os mandados foram expedidos pela 14ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Patos, no Sertão paraibanos, e estão sendo cumpridos nos municípios de João Pessoa e Patos. Foram mobilizados para a operação cerca de 22 policiais federais e 2 auditores da CGU.

A operação é realizada em conjunto com o Ministério Público Federal e o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU). Após a deflagração da primeira fase da operação, foi percebido o grupo estava destruindo e ocultando provas para atrapalhar a investigação criminal.

Além disso, foi comprovada a falsificação de documentos do acervo técnico das empresas para participar de forma fraudulenta de licitações, através de atestados/certidões falsos emitidos por engenheiros das empresas investigadas.

Os investigados serão conduzidos à sede da Delegacia de Polícia Federal em Patos, onde serão interrogados. Os crimes apurados nesta operação são os de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa, fraude a licitação, falsidade ideológica entre outros.

Na primeira fase da Operação Recidiva foram cumpridos 8 mandados de prisão temporária, 7 mandados de prisão preventiva, 27 de mandados de busca e apreensão e 17 mandados de sequestro de bens, expedidos pela 14ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Patos, nos municípios paraibanos de João Pessoa, Barra de Santa Rosa, Brejo do Cruz, Emas, Imaculada, Juru, Patos, São José do Bonfim, São Sebastião de Lagoa de Roça e Teixeira, além de Fortaleza e Quiterianópolis no estado do Ceará.

Posteriormente, houve a conversão de duas prisões temporárias em preventivas e decisão de nova prisão preventiva para um dos presos. O nome da operação Recidiva significa reincidência, fazendo alusão a prática reiterada do cometimento dos mesmos crimes e do mesmo modus operandi pelos investigados, que já foram objeto de ações semelhantes.

G1

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