O ex-candidato a deputado Federal, Caio Márcio Angelo de Sousa, conhecido popularmente como “Caio da Federal”, foi demitido da Polícia Federal após 26 anos de serviço contínuo. A demissão ocorreu devido à acusação de uso político-partidário da instituição durante as eleições de 2022, nas quais Caio concorreu ao cargo de deputado federal pelo PL. Caio foi diplomado como segundo suplente, inclusive.
A decisão de demitir Caio da Federal partiu do ministro da Justiça Flávio Dino, que alegou que o policial fez uso do cargo “com o fim, ostensivo ou velado, de obter proveito de natureza político-partidária, para si”. Nas eleições do ano passado, Caio obteve um total de 6.850 votos.
Os advogados Aécio Farias e Ravi Vasconcelos, que representam Caio da Fed eral, alegam que se trata de uma “manifesta, escancarada e absurda perseguição política”, justificada unicamente pelo fato de o policial ter apoiado o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Ainda de acordo com os advogados, qualquer estudante de direito seria capaz de interpretar que usar o nome “Caio da Federal” não configura uso do cargo. Eles argumentam que a demissão é injusta e afirmam que buscarão justiça no caso. Comparando a situação de seu cliente com a perseguição sofrida por Jesus, os advogados reforçam a alegação de motivação política na demissão.
O caso de Caio da Federal certamente gerará controvérsias e deverá ser acompanhado de perto, à medida que a batalha legal se desenrola.