O vereador Carlão comemorou, durante pronunciamento na sessão desta terça-feira (6) da Câmara Municipal de João Pessoa CMJP), o retorno da realização de celebrações religiosas presenciais na Capital. A liberação entrou em vigor desde esta segunda-feira (5), restrita à ocupação de máxima de 30% da capacidade das igrejas ou 50% em casos de celebração em ambientes abertos.
O parlamentar ressaltou a aprovação do PL 03/2021 de sua autoria que estabeleceu como essenciais as atividades religiosas, assim como o trabalho social desenvolvido por elas. “Foi um respeito ao público, à fé, e àqueles que levam esperança pra população de João Pessoa e da Paraíba. Foi esta Casa, com a autoridade que lhe é dada pela Constituição Federal, que conseguiu fazer com que as celebrações ficassem à disposição da sociedade paraibana”, afirmando que o decreto que o povo católico segue é o feito pela Arquidiocese da Paraíba, pelas mãos do Arcebispo Dom Delson, que reabriu as celebrações religiosas.
“Quando nós aprovamos o PL para tornar as atividades da igreja essenciais, também tornamos o trabalho de homens e mulheres de boa fé que fazem caridade, que andam pelas ruas distribuindo alimentos, uma atividade essencial. O PL aprovado nesta Casa protege a solidariedade, a esperança, protege aqueles que estão com fome, mas não são alcançados pelo estado”, destacou Carlão afirmando que as ações sociais realizadas pelas igrejas diminuem a insegurança alimentar e não podem ser cerceadas.
O vereador também destacou a importância da autoridade religiosa na orientação das pessoas. “Não é um decreto vindo de cima para baixo que vai fazer as pessoas ficarem em casa. É a consciência das pessoas. É a autoridade religiosa dizendo que nesse momento precisamos respeitar as normas sanitárias, precisamos por precaução à saúde e à vida não ter celebração. Hoje João Pessoa e a Paraíba abrem as portas das suas igrejas e o corpo de Cristo hoje está na mão de cada católico, de cada pessoa que tem fé e esperança. Isso para a gente é importante, fundamental e essencial”, enfatizou.
“O respeito à nossa liberdade religiosa, acima de tudo, tem a ver com a temática da saúde mental.