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“Eu chegando à Presidência da República, vai tudinho para presídio federal com solitária, sem comunicação”, diz Ciro sobre membros de facções

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O candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) afirmou neste sábado (18), em Fortaleza (CE), que vai mandar facções que atuam no estado para solitárias em presídios federais.

Ele declarou que o Ceará não produz armas ou drogas e que o governo do estado não pode resolver sozinho a questão da disputa por territórios de tráfico.

“Tem que ter um presidente da República que diga em alto e bom som ‘atenção PCC, atenção Comando Velho (….), atenção GDE’, e eu chegando à Presidência da República, vai ‘tudinho’ para presídio federal com solitária, sem comunicação”.

O candidato participou de evento para promover candidatos do PDT à Câmara e ao Senado. Ele chegou por volta das 21h30 horas e discursou cercado de correligionários. Sua participação terminou na madrugada deste domingo (19).

Ciro Gomes voltou a citar a proposta de tirar brasileiros do cadastro de endividados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Segundo ele, no Brasil, nos últimos dois governos, foram empregados R$ 354 bilhões em renegociação de dívidas de empresas, em programas de renegociação de dívidas, conhecidos como “Refis”. Afirmou que, para limpar o nome de 63 milhões de pessoas no SPC, seriam necessários R$ 60 bilhões.

“Sabe quanto é que precisa financiar, e não é dinheiro do Tesouro, para tirar R$ 63 milhões de brasileiros da humilhação de não poder matricular o filho na escola porque estão com o nome no SPC? Custam R$ 60 bilhões. Se fizermos o financimento disso, a prestação em 30 meses fica em R$ 40. Está tudo estudado”, disse.

O candidato do PDT à Presidência da República afirmou ainda que a diferença entre o Brasil “desmantelado, desempregado e violento” e o “Brasil riquíssimo” está na política e o eleitor precisa saber quem é o candidato, e se o mesmo é coerente.

“Nenhuma sociedade amadurecida democraticamente se apaixona por político. A sociedade madura, consciente, bota um pé atrás, olha para todos, não entra nisso de que é todo mundo igual, e começa a perguntar de onde veio, quem é? O que ele fala? Porque o bicho mais parecido com papai noel é político em época de eleição. Então, vai ter um trabalhozinho. Tem coerência entre o que ele fala e o que ele andou fazendo?”, concluiu.

G1

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