No PT, é dado como certo que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) irá rejeitar a candidatura de Lula por ele já ter sido condenado na segunda instância da Justiça. Com isso, Haddad assumiria a cabeça da chapa.
A estratégia passou a ser a seguinte: conseguir o habeas corpus para Lula continuar em liberdade, poder participar de toda a campanha eleitoral e – até mesmo – registrar a candidatura em agosto.
O objetivo é aproveitar o palanque de Lula para fortalecer o nome de Haddad e tentar levá-lo para o segundo turno.
O nome do ex-prefeito de São Paulo ganhou força após as investigações da Lava Jato atingirem o ex-governador da Bahia Jaques Wagner, que agora quer disputar a eleição para senador e, assim, garantir o foro privilegiado.
“Colocar o Haddad como vice da chapa é pavimentar o caminho natural dele como candidato alternativo a Lula, que já mostrou diversas vezes, inclusive durante a caravana, a simpatia pelo nome do ex-prefeito”, afirmou um líder petista.
G1
