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ENTREVISTA: Vereador Carlão deve deixar Câmara de João Pessoa, mas adianta que trabalho não vai parar; parlamentar também fala sobre ida para novo partido

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O vereador Carlão (DC) deixa a Câmara de João Pessoa no próximo dia 30 de março, quando o secretário Helton Renê, de quem o parlamentar é suplente, retorna para os trabalhos na Casa Legislativa. Sendo um vereador atuante e defensor de bandeiras que vão da fé ao esporte, Carlão obteve destaque dentro da Câmara através de seus projetos e sua postura conservadora. Durante entrevista concedida à jornalista Rosângela Marques, do Jornal da Câmara, o parlamentar fez um balanço do trabalho que vem sendo realizado e falou sobre os próximos passos.

 

Avaliação do mandato

“Foi uma satisfação imensa fazer parte da Câmara de João Pessoa sem ter nenhum histórico na política. A gente sabe que hoje as campanhas para vereador são imensas, com gastos acima de R$ 200 mil e eu cheguei na Câmara com pouco mais de R$ 20 mil, com ética e sem compra de votos, como toda campanha cristã deve ser”, falou Carlão. Para o parlamentar, estamos vivenciando uma época de falência moral política e os homens e as mulheres de bem irão se destacar.

Carlão contou que em sua trajetória possui vivência dentro das comunidades católicas, dentro do esporte a da advocacia, como profissão, mas teve que deixar esta última um pouco de lado durante seu mandato. “Eu tive que abrir um pouco mão dela para que pudesse me voltar mais para a política, mas a gente pode somar muito com essa minha biografia. Por exemplo, dentro do esporte eu consegui destinar verbas importantes para a secretaria, pude dar andamento a projetos que implementam as artes marciais dentro das escolas, também o bolsa atleta e a visibilidade do esporte e das artes marciais como forma de autoconhecimento”, contou.

Já as comunidades católicas, de acordo com Carlão, todas elas têm uma ação muito importante dentro das cidades, que é promover a misericórdia através das obras de caridade. “A Consolação Misericordiosa tem o seu braço social dentro da cidade de Mangabeira, onde eu dou aula de Jiu Jitsu para as crianças. Não dava para ir todos os sábados, mas eu estava lá pelo menos duas vezes por mês e foi lá onde eu consegui implementar uma emenda para a compra de um novo prédio no valor de R$ 200 mil, e agora aquelas crianças terão um melhor conforto. Então, cada comunidade que usa a espiritualidade e a fé, mas também a construção social, a caridade e as obras sociais foram uma grande bandeira minha e vão continuar sendo”, afirmou o vereador.

 

Política e fé

Segundo o conservador, durante muito tempo uma falsa interpretação do Estado Laico dizia que fé e política não se misturam, e é por isso que a política está como está, desacreditada, com uma falência moral sobre ela. “Os grandes homens que subiram nos postos não fizeram aquilo que foi colocado pelo povo para fazer, se deixaram corromper. E é por isso que as pessoas pensam ‘a fé é muito pura, não coloca ela nesse mar de lama que é a política’. Aí eu lembro de uma frase que foi falada pelo fundador da minha comunidade: ‘é preciso se jogar água limpa onde está sujo’. E a minha tentativa na política foi essa, colocar a fé na política”, destacou Carlão.

 

Futuro

“Vai se candidatar de novo? Mudar de partido?”. A estas perguntas feitas pela jornalista, Carlão respondeu sem delongas: “É uma necessidade”. O vereador adiantou que deve deixar o Democracia Cristã, já que com a nova reforma política é preciso estar em um partido forte, mas que também represente aquilo que você vive. “Tenho pensado muito em alguns partidos, o Patriotas, o PP, o PRTB e estou em fase de decisão. Eu tive uma bandeira conservadora direitista muito forte dentro da Câmara Municipal. A moral cristã foi defendida por mim e preciso que um partido respeite isso para que eu vá para ele”, acrescentou.

Para finalizar, o parlamentar ainda destacou como aprincipal parte do seu mandato a bandeira contra as drogas. “Faço parte do Conselho Municipal de Políticas sobre drogas, eu fiz o projeto de Lei ‘Escola sem Drogas’, eu consegui fazer com que a secretaria de Desenvolvimento Social absorvesse o Conselho e lá encaminhasse recursos para projetos e campanhas. A bandeira contra as drogas foi uma bandeira minha e vou continuar defendendo”, ressaltou.

 

Confira a entrevista:

 

 

Redação Bastidores da Política PB

 

 

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