O PP da família Ribeiro, ainda ressabiado com o PSDB– leia-se prefeito Romero Rodrigues, que decidiu não deixar a prefeitura de Campina Grande, inibindo o desejo do PP de assumir o comando do Executivo Municipal –, o vice-prefeito Enivaldo Ribeiro desdenhou da sugestão de uma chapa de oposição proposta pelo deputado Manoel Ludgério (PSD), que deixou o PP de fora da majoritária.
A imprensa, afirmou, não sem ironia, que era ‘um chapão engraçado” – o deputado propôs Lucélio Cartaxo (PV) e Michelini Rodrigues (PSDB), mulher de Romero, candidatos a governador e vice, respectivamente; e Raimundo Lira (PSD) e Cássio Cunha Lima como candidatos ao Senado.
O lançamento de nomes para ocupar a chapa da oposição, que mudam a cada semana, é uma das críticas focais feitas pelo vice-prefeito de Campina Grande, Enivaldo Ribeiro.
Para ele, essa indefinição das legendas tem passado à população a imagem de que oposição está sem comando, “esculhambada”, nas suas palavras.
A opinião de Enivaldo converge com o que disse, mês passado, a deputada Daniella Ribeiro, para quem projetos pessoais e não projetos para a Paraíba têm sido a tônica das discussões sobre a formação da chapa oposicionista. À época, afirmou que “o eleitor não admite mais esse tipo de política”, em que os interesses pessoais se sobrepõem aos interesses do Estado.
PB Agora