O ex-candidato ao governo do Estado, Lucélio Cartaxo (PV), falou pela primeira vez com a imprensa esta semana após o resultado das eleições que o deixou em segundo lugar entre os mais votados, perdendo, assim, o mandato para João Azevêdo (PSB), que ficou em primeiro lugar.
A entrevista foi concedida ao programa Conexão Caturité, da rádio Caturité FM, durante a viagem do ex-candidato a cidade de Campina Grande.
Leia um resumo de suas declarações durante a entrevista:
“A gente poderia ter tido um melhor desempenho com a oposição unificada. Já tínhamos tido uma demonstração disso na eleição anterior (2014)… A oposição não repetiu o que tinha feito em 2016.
“Foi uma campanha curta. Além do mais, a campanha nacional (presidente) influenciou na nossa, que não estava vinculada aos favoritos (Fernando Haddad e Jair Bolsonaro). Quem tinha esse vínculo (João) acabou sendo beneficiado (…) João Azevedo contou com uma estrutura de campanha muito forte.
“Vamos fazer oposição responsável, equilibrada, mas com cobranças. Que ele (João) possa honrar o que prometeu na campanha.
“A neutralidade (sucessão presidencial) foi uma posição nacional do PV. 14 outros partidos também ficaram neutros (…) O PV ainda não tomou decisão sobre o posicionamento político (com relação ao futuro presidente).
“O PV não pode ser contra o desenvolvimento do País (…) O ministério (escolhido por Bolsonaro) tem coerência com o que ele pregou na campanha.
“Estamos pensando num bloco permanente, para que possamos avançar, no sentido de fazer a Paraíba crescer e se desenvolver.
“A ideia nossa (dele e de seu irmão e prefeito pessoense Luciano Cartaxo) é que a gente possa fazer parcerias de médio e longo prazo. Não é bom para a democracia a cada eleição mudar de aliados políticos.
“O futuro a Deus pertence. Vamos aglutinar, cada vez mais, o nosso agrupamento político”.
Lucélio Cartaxo teve ontem uma conversa com o casal prefeito Romero Rodrigues/Micheline para “discutir o futuro”.
Da Redação com Patos Online